Que saudades da Argentina
A primeira vez que me lembro de ter ouvido em Brasil versus Argentina estava na casa de minha avó. Tinha meus seis anos de idade, isso em 1990, quando na televisão passava a Copa do Mundo da Itália. Caniggia selaria o destino brasileiro com um único gol naquela Copa, depois de um passe geinial de Don Diego Maradona. Nesse dia vi minhas tias desesperadas, os tios sem querer acreditar e minha mãe falando que a culpa era do Lazaroni. Naquele dia comecei a entender a “missão” quase que genética de todo brasileiro “odiar” a Argentina quando as duas nações se “enfrentassem” em campo.
Então, ano após ano acompanhei grandes embates entre as duas equipes, empurradas por suas fanáticas torcidas, que mantinham esse jogo como um dos melhores clássicos mundial.
A habilidade brasileira e a catimba hermana sempre foram ingredientes explosivos desse encontro sul-americano. Difícil sempre foi apontar um vitorioso entes do árbitro terminar o embate.
Mas de um tempo para cá, perdeu a graça. Como quando se aprende a fazer algo e tudo fica simples depois, a seleção brasileira aprendeu a não cair na malandragem argentina.
Jogando simples, a seleção ganhou de 3 a 1 ontem. Isso na casa deles sob o comando do “Pelé castelhano”: Diego Maradona.
Resta acender uma vela pela pobre alma argentina, e sentir saudades de quando eles eram adversários à altura.
Enquanto isso, cantemos à uma só voz: Arra, urru, a vaga na Copa é nossa...
Diego Krüger - Jornalista e Brasileiro.
*mande seu texto opinativo para esportecascavel@gmail.com
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